terça-feira, 24 de março de 2009

Eu twitto, tu twittas... o mundo todo twitta

O Twitter está em todo o lado... O blogue Periodistas 21 faz um ponto da situação.
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Baraka (Obama) Som Sistema na Al-Jazeera

Não, não é gralha. É assim que a "CNN árabe" chama aos nossos Buraka.
Mais do que isso, é interessante ver como uma linguagem vídeo muito Web é apropriada na TV.


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sexta-feira, 13 de março de 2009

A Web deixou de ser adolescente

Faz hoje, 13 de Março, 20 anos que nasceu a WWW, por proposta de Tim Berners-Lee aos responsáveis do CERN. O documento original está exposto e é considerado a certidão de nascimento da Web como a conhecemos hoje (quer dizer... igual, mas em bebé).

O CERN criou um site (queriam uma revista em papel, não?) comemorativo, e o vídeo de meia hora com entrevistas (aqui em baixo). Para ver Berners-Lee e fixar a cara que lhe permite estar a ler isto neste momento e nesse lugar.

Já agora, quem foi mais influente no século XX: Einstein ou Berners-Lee? Aceitam-se apostas.



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quarta-feira, 11 de março de 2009

A história da Internet: a visão de Picol

Uma visão na abordagem tecnológica, esquemática, mas que ajuda a entender como chegámos a 2009. E é um bom exercício para perceber como se conta uma história...


History of the Internet from PICOL on Vimeo.
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Infografia artesanal... ou de artesanato

Acham que a infografia tem de ter um aspecto high-tech, limpinho e plástico? Não! Vejam estes exemplos do El Comércio (Lima, Peru), usando pinturas e motivos tradicionais.

Para quando infografias com o Zé Povinho, o Galo de Barcelos ou como dançar o Vira?
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A complexa arte de resolver problemas

É tão complexa como a infografia/animação (não é jornalística) que a explica. Há excesso de complexidade e pontos de interacção, e falta de orientação para o leitor. Mas merece ser vista aqui.
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Watchmen explicados numa infografia

Linha temporal, personagens e detalhes contados de forma visual e apelativa. Uma infografia complexa para ver aqui (jpg) ou aqui (pdf).
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A infografia de A Tarde

O jornal brasileiro A Tarde tem as suas infografias compiladas no Flickr, graças aos seus criadores. Excelentes exemplos para miúdos (a sério!) e graúdos nesta galeria.
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As estrelas de Obama

Uma infografia (pouco) animada, mas que mostra que é possível ser criativo mesmo quando não se tem muito tempo ou conhecimentos aprofundados das ferramentas. O trabalho é de Mário Cameira. Pena é que os textos sejam muito longos e com fonte demasiado pequena! Para ver aqui.
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Dossier Tintim: a excelência do dossier

Mais um aniversário no nascimento de Tintim (não, não foi hoje, mas a 10 de Janeiro), e mais um excelente dossier no ElMundo.com. Para devorar de uma ponta à outra, mostrando como se cria um excelente trabalho com diversos média. Isto sim, é jornalismo multi média (em duas palavras). Clique aqui e segure o queixo (para não entrar mosca).
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Twitter Portugal no Público

O blogue sobre o que é twittar por cá passou a estar dentro do Público. Moda passageira ou nova forma de comunicação de massas? Vou ali e já venho... confirmar a minha aposta de que o verbo twittar se vai conjugar em todas as pessoas do singular e do plurar.
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Revistas digitais: à procura da fórmula mágica

O prazer de uma revista, a interactividade e navegação da Web. Quem conseguir a ligação perfeita pode ficar rico... ou não! Este é um exemplo sobre design muito interessante, distribuido no Issuu.com.


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Infografia: a melhor forma de explicar um processo

Se não percebe nada de geradores eólicos veja este exemplo e depois falamos. O poder da infografia é imenso.
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O vídeo sem vídeo

Um excelente vídeo... feito sem vídeo: o autor juntou três mil fotografias em menos de dois minutos.


London (harder, better, faster, stronger) from David Hubert on Vimeo.

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sexta-feira, 6 de março de 2009

Futuro dos Jornais

Gustavo Cardoso coloca mais questões fulcrais na newsletter do Obercom. Leia um extracto:

“How to Save Your Newspaper” foi o título escolhido por Walter Isaacson na Time Magazine de 5 de Fevereiro de 2009. Isaacson analisa o porquê de ser necessário voltar a pagar pelos jornais e seus artigos ao mesmo tempo que foca a sua atenção nos novos modelos de micropagamento e de suportes digitais de leitura.

Alguns dias mais tarde (ao mesmo tempo que vários jornais portugueses se interrogavam sobre o seu futuro com base nas estatísticas de circulação e de audiência), Rui Tavares escrevia no
Blitz sobre o “Atraso do Presente Contínuo” e como o jornalismo vive, neste nosso tempo, num tempo diferente.

Isaacson e Tavares têm ambos razão, mas só lendo os dois artigos em conjunto se poderá perceber como se podem salvar os Jornais: os jornalistas devem deixar de escrever sobre o seu fim e passar a testar activamente como inovar.

Algo que implica, inovar nos modelos de pagamento, na sua percepção dos diferentes públicos, na empatia com os seus leitores e na distribuição. Tudo leva a crer que algo vai mudar mesmo, porque tem de mudar. Mas provavelmente a resposta está em que os jornais e o jornalismo têm de ser inovados em simultâneo."

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terça-feira, 3 de março de 2009

Introdução ao mobile journalism

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segunda-feira, 2 de março de 2009

Jornalistas voltam às raízes

Os primeiros jornalistas passavam mais tempo em trabalho de campo do que nas redacções. Os dispositivos móveis com capacidades de edição e publicação estão a libertá-los de novo das redacções.

Cada vez mais o trabalho na rua, no local do acontecimento, vai substituir o trabalho dentro da redacção, graças à possibilidade de criar, editar e publicar histórias jornalísticas em directo do local.

“An increasing number of newspapers employ mobile journalists, otherwise known as 'mojos'. As the technology and gadgets to capture and transmit multimedia data on the go become more widespread, reporters spend more time on the ground, expected to quickly file stories for the Web.”
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O que é um Mojo?

Um Mojo é um mobile journalist. O termo surgiu em 2005 durante uma experiência realizada pelo grupo Gannet nos EUA.
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Onde nasceu o mobile journalism

O grupo Gannet, através do jornal The News-Press, de Fort Myers, Florida, foi o pioneiro do mobile journalism.
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Steve Garfield: o testemunho de um MoJo

Steve Garfield explica como publica o seu trabalho e apanha um político na rua, transmitindo em directo a partir do telemóvel.



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A pré-história do mobile journalism

A utilização de telefones satélite para transmitir informação foi um primeiro passo para o MoJo. Um relato da CNN na primeira pessoa.

"Satellite Newsgathering Crosses the Digital Divide
By
Eli Flournoy, CNN
Eli Flournoy is a Senior International Assignment Editor for CNN, the first 24 hour global news network. Here he presents powerful examples of how CNN has crossed the digital divide to bring late breaking news from remote locations to the public.
New Millenium Breakthroughs
The date was December 31, 1999. I was an International Assignment Editor doing night duty at CNN when I first realized just how revolutionary the ability to digitally transmit video using satellite phones was going to be for newsgathering.

After months of planning, CNN's millennium coverage was up and running. Live reports were coming in on the hour from every time zone. Combined with the worries about Y2K bugs and threats of terrorism, those 24 hours represented one of the most intense reporting efforts in CNN history."

Leia mais aqui.
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A execução de Saddam Hussein

Se não fossem as imagens de telemóvel, faltaria o "ver para crer" do fim de uma era.










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A experiência da Reuters com a Nokia

A Agência Reuters realizou uma experiência para testar a produção jornalística usando apenas telemóveis com capacidades multimédia.

“Working in partnership with Nokia, reporters in the field have been equipped with lightweight kit - based around a videophone - to file and publish stories without the need of any additional technical or editorial support.”

"The dominant example of current MoJo practice described in the literature revolves around an experimental toolkit developed by Reuters. The kit is based around a Nokia N95 smartphone, a small tripod, a compact wireless keyboard, a solar battery charger and an external microphone.

In late 2007, selected Reuters journalists used the kit to provide field reports that were published on a Website established specifically for the project (http://reutersmojo.com), and it continues to be cited as one of the main examples of a mainstream mobile newsgathering. Reuters journalists used the MoJo kits as part of their coverage of the Beijing Olympics, though plans to issue MoJo kits to delegates at the 2008 U.S. Democratic and Republican conventions were hampered by a lack of 3G and wireless services in the convention venues (Oliver, 2008).

Washington Post reporter Ed O’Keefe used his mobile phone at the Democratic convention to capture footage of Hillary Clinton’s endorsement of Barack Obama – this was later edited with TV broadcast footage to form an
online news package (O'Keefe, 2008)."


David Cameron - Charles Stuart University, Australia
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O kit MoJo da Reuters

A Reuters teve de adaptar o seu equipamento para uso no terreno, nomeadamente no Afeganistão. Tudo pequeno, leve e facilmente utilizável!

Telemóvel multimédia, teclado bluetooth, mini-tripé, microfone direccional e carregador solar são tudo o que um “mojo” precisa.

A aposta da Reuters no mobile journalism está reunida num blogue específico, ReutersMojo, onde se podem consultar trabalhos que vão desde a campanha presidencial dos EUA até à Semana de Moda de Nova Iorque.


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Jeff Jarvis: O testemunho de um pioneiro

O telemóvel com câmara de fotografia e vídeo é o novo canivete suiço do jornalismo, de acordo com Jeff Jarvis, professor na City University de Nova Iorque. É pequeno, discreto e não-intrusivo, ajudando a ultrapassar situações intimidantes.
Conheca o seu trabalho em BuzzMachine.

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Entrevista a Nic Fulton (Reuters Labs) Pt1

Para Nic Fulton, a capacidade de estar sempre ligado, de poder transmitir em directo qualquer tipo de conteúdo, é o fundamento do conceito de mobile journalim.


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Entrevista a Nic Fulton (Reuters Labs) Pt2

Entrevista a Nic Fulton (Reuter Labs) - Pt3

Stephen Quinn explica como usar o MoJo pelas redacções

Stephen Quinn explica como o MoJo pode complementar o trabalho jornalístico.

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Novo diário "i" totalmente MoJo

O novo diário da Sojormédia, baptizado "i", vai equipar cada jornalista com um kit Mojo. Segundo o director do "i", Martim Avillez Figueiredo, cada jornalista receberá um kit composto por um telemóvel (que captará imagem e som), um mini-tripé e um microfone, "para que cada um produza imagens onde quer que esteja e quando considerar que pode ser uma mais-valia."

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Em cima do acontecimento

Este é um exemplo amador. Mas quantas vezes os profissionais estão em cima do acontecimento e não têm meios de o registar e publicar?
NOTA: O equipamento usado neste caso tem qualidade muito inferior a VGA, a norma para aparelhos actuais.

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Acidente na Ponte Vasco da Gama em jornal televisivo

Este é um exemplo amador utilizado por uma televisão. Mas quantas vezes os profissionais estão em cima do acontecimento e não têm meios de o registar e publicar?
NOTA: O equipamento usado neste caso tem qualidade muito inferior a VGA, a norma para aparelhos actuais.

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MoJo à portuguesa: Assalto ao BES Campolide

Talvez o mais relevante trabalho MoJo feito em Portugal em 2008: o assalto ao BES em Campolide. O momento é mais importante que a qualidade técnica!

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Grandes manifestações melhor cobertas



Em grandes manifestações, como foi o caso desta manifestação de professores, a utilização de equipamentos móveis por cada jornalista maximiza a capacidade de recolha de informação (vídeo, áudio e foto) e permite fazer um acompanhamento em directo usando os vários média, através de live vídeo ou áudio e da publicação instantânea de texto, via site, blogue ou Twitter.

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O Dakar nas ruas argentinas

Em grandes movimentações populares, o MoJo pode mexer-se livremente, de forma anónima, e registar os sons, imagens e vídeos que pode fazer a diferença.

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As vantagens do mobile journalism

Descobrir em que áreas o mobile journalism tem vantagens foi a proposta da Universidade de Tampere. Descubra os resultados.

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Um presidente MoJo?

O Presidente da República tem usado o vídeo, o podcast áudio e o Twitter para divulgar a sua actuação, mostrando-se mais dinâmico do que a própria Comunicação Social a dar informação em cima do acontecimento. Visite a página da Presidência aqui.
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Política em tempo real: congresso do PS

No final do congresso do PS, no domingo, a utilização de novas ferramentas tecnológicas teve direito a ser notícia, tal a sua presença. Fica a peça da Lusa:

"POLITICA PS/Congresso: Blogs e Twitter acompanham em directo os trabalhos em Espinho

(C/ Vídeo) (ACTUALIZADA) *** serviço vídeo disponível em www.lusa.pt ***

Espinho, 28 Fev (Lusa) - Os "posts" em blogs, as mensagens do Twitter ou relatos minuto a minuto dominam a cobertura noticiosa on-line do XVI Congresso do PS, com conteúdos de ordem variada, publicados ao segundo, que incluem fotos, vídeos e sons para clientes cada vez mais exigentes.

A organização do Congresso do PS decidiu, este ano, abrir as portas aos "bloggers", que comparecem com material tão diversificado como o de uma estação de televisão, rádio ou jornal. Em cima das bancadas que servem de mesa de trabalho estão câmaras de filmar e fotográficas, telemóveis e discos externos, mostrando que o trabalho de um "blogger" vai muito além de preencher cinco linhas numa folha branca de Internet.

"Nós estamos desde o início dos trabalhos até ao fim. Seguimos a agenda. Temos uma equipa dividida em dois, uns asseguram a parte escrita e outros fazem a parte vídeo", explicou à Agência Lusa Nuno Miguel Guedes, do "31 da Armada", um dos blogs que recebeu acreditação para estar presente no Congresso de Espinho. "Temos entrevistas, clips, montagens e temos 'posts' minuto a minuto ou quando se justifica, nomeadamente nas intervenções mais importantes, temos sempre um post com um comentário ou uma coisa mais longa do que isso", disse ainda o "blogger".

Além da rapidez, os conteúdos do "31 da Armada" têm um toque de graça. Os leitores assim o exigem."O tempo de concentração de leitura na Internet é muito escasso, por isso as pessoas vão logo embora. Nesse sentido, [os leitores] são exigentes em termos graça, a termos um 'sound bite'", afirmou Nuno Miguel Guedes. A exigência dos clientes do "31" subiu desde a "boa performance na cobertura da Convenção do Bloco de Esquerda", disse o responsável pelo blog, explicando que entre os vários conteúdos do encontro dos bloquistas esteve uma entrevista com Francisco Louçã.

Os "posts" nos blogs transformam-se automaticamente em mensagens do Twitter, uma ferramenta de criação gratuita de "microblogs", e daí conectam-se às redes sociais, como o Facebook, numa teia quase infindável de ligações. Os comentários do Twitter desenrolam-se a um ritmo tão rápido que se torna difícil acompanhar a progressão das conversas em torno dos acontecimentos no Congresso do PS, criados por utilizadores em Espinho, no país e, talvez, no mundo.

Jornalistas presentes no Congresso acrescentam às páginas on-line de várias publicações comentários no Twitter, como é o caso do Público. Outros órgãos on-line abrem espaços de relato do congresso, como é o caso da SIC, em colaboração com o Parlamento Global, onde minuto a minuto descrevem e comentam o que se passa na sala da Nave Desportiva de Espinho. O blog "ABC do PPM", do jornalista Paulo Pinto Mascarenhas, também está a acompanhar o congresso, disponibilizando nas suas páginas textos, fotos e vídeos, que estão também ligados ao Twitter. Para Paulo Pinto Mascarenhas, a abertura do PS aos "bloggers" demonstrou que o partido "chegou à modernidade, ao século XXI", seguindo a posição adoptada pelo Bloco de Esquerda, CDS e PSD.

"É uma consequência natural da relevância que os blogs cada vez mais têm na formação de opinião e da divulgação da mensagem", explicou à Lusa Paulo Pinto Mascarenhas. Dos conteúdos que tem disponibilizado no site "ABC do PPM", Paulo Pinto Mascarenhas destacou o trabalho do fotógrafo que o acompanha: "A imagem na Internet fala muito mais do que as palavras. Pelas imagens estamos a mostrar o que o congresso está a ser, um congresso morno e apagado".
ARR Lusa/Fim. 281857 POR FEV 09 NNNN "

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Política em tempo real

Os próprios parlamentares passaram a recorrer ao Twitter para animar as sessões, como se pode ler no Público.

"Deputados de olhos colados nos ecrãs dos portáteis
26.02.2009, Maria José Oliveira, Público

A participação nos blogues ao vivo transformou os debates quinzenais em momentos mais atraentes

A campainha já retine e muitos dos deputados que se dirigem para a Sala do Senado, em passo apressado, não carregam pastas com dossiers ou maços de folhas. Consigo trazem apenas um computador portátil (laptop). Lá dentro, enquanto aguardam a chegada do primeiro-ministro para o debate quinzenal, ligam as máquinas e levantam discretamente as estreitas placas de madeira que têm as medidas exactas para dissimular a utilização dos computadores.

Nem todos os parlamentares optam pela discrição - cerca de uma dezena de laptops está ostensivamente pousada nas mesas da última fila de lugares da bancada socialista. Há quem esteja ligado à rede social Twitter; há quem opte pelo Parlamento Global (site destinado a cobrir os debates parlamentares, resultado de uma parceria entre a SIC e a Rádio Renascença); há quem experimente visitar o site do PÚBLICO, que ontem estreou um blogue ao vivo para a cobertura do debate, permitindo em simultâneo a visualização na mesma página do Canal Parlamento; e, finalmente, há quem esteja ligado a estas três plataformas da Internet, saltando de uma para outra.

Basta dar uma volta pelas galerias e espreitar os ecrãs para confirmar isto mesmo. No concurso de utilizadores ganham os democratas cristãos e os socialistas (os sociais-democratas são, aparentemente, os info--excluídos do hemiciclo), sendo secundados pelo PCP (António Filipe é um habitué do Twitter), pelo Bloco de Esquerda e pelo Partido Ecologista Os Verdes (Heloísa Apolónia esteve "de serviço" para o Parlamento Global).

A sessão de perguntas a José Sócrates já começou. No hemiciclo, discutem-se políticas económicas e sociais; na Net, a discussão ultrapassa estas fronteiras (eutanásia, testamento vital), comenta-se a intervenção dos parlamentares, dos ministros das Finanças e das Obras Públicas, Teixeira dos Santos e Mário Lino, respectivamente, e claro, do primeiro-ministro. "Gostaria de saber o que o PM faria e diria se não tivesse este SUPER ÁLIBI da crise", escreve a deputada democrata cristã Teresa Caeiro, às 16h23, no Parlamento Global (PG). E um minuto depois surge a reacção, vinda de um estreante nestas lides, Paulo Pedroso: "Paulo Portas tira conclusões irreais". António Carlos Monteiro, da bancada do CDS/PP, refuta o socialista cerca de oito minutos depois: "Paulo Pedroso está desatento".

Pedroso, Caeiro e Monteiro foram, aliás, incansáveis - ao longo das duas horas de debate, raramente levantaram os olhos do écrã dos seus computadores. Igualmente activo esteve André Almeida, cuja página do Twitter ostenta uma imagem do deputado do PSD em plena "acção" na Assembleia da República. Com os ouvidos atentos às intervenções e rápidos a teclar estavam também Pedro Mota Soares, do CDS/PP, António Galamba, Jorge Seguro, José Junqueiro, Afonso Candal e Ana Catarina Mendes, do PS, Bernardino Soares, do PCP, e José Paulo Carvalho, deputado não inscrito (ex-CDS/PP).

Ao mesmo tempo que Pedroso vai comentando a actuação de Paulo Rangel, líder da bancada do PSD ("um momento de muito baixo nível de Paulo Rangel") e José Paulo Carvalho acusa o ministro das Finanças de estar a "fazer a tradução para o PM", alguns jornalistas (também ligados ao Twitter) recebem um mail de um assessor de imprensa do Parlamento: "Deputados comentam opiniões de deputados. Jornalistas "denunciam" quem está a tuitar, tuitando eles mesmos. (...) afinal, de que debate quinzenal estamos a falar? (...) Alguém se lembra do que é que Sócrates e os outros já disseram?".

Antes da sessão, o mesmo assessor contou ao PÚBLICO que os deputados "de 4.ª linha" lhe tinham confidenciado que os debates quinzenais tinham "um novo apelo" - o de participar nos fóruns de discussão na Net. Findos os debates (na rede e no hemiciclo), Pedroso experimentou um "sentimento misto": "Por um lado abre o debate aos portugueses; por outro, cria uma situação esquizofrénica de ser comentador de algo de que se faz parte."

Mas os benefícios das discussões paralelas na Net afiguram-se mais relevantes para o socialista. Porque transformam o Parlamento "num local onde a galeria tem direito a falar"; porque "diminuem os gestos simbólicos da claque" (há um "arrefecimento" da bancada socialista); porque "aumentam a participação dos deputados de 2.ª e 3.ª linhas". É neste momento que António Filipe, que passa perto, interrompe a enumeração dos factores positivos: "Eh pá, isto desconcentra...", diz, ensaiando, por momentos, um semblante agastado.

Socialistas e democratas cristãos ganham no concurso dos deputados que não levantam os olhos dos ecrãs dos portáteis."

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O caminho digital para as eleições

No dia 27 de Fevereiro, o Bloco de Esquerda emitiu o seguinte comunicado de Imprensa. A caminho das eleições, por via digital.

"Bloco quer aumentar participação
com maior presença nas redes sociais

Diversificar a ampliar as suas formas de comunicação, facilitando a aproximação aos eleitores, simpatizantes e aderentes, é o objectivo do Bloco de Esquerda com o aumento da sua presença nas redes sociais na internet.

Com o sucesso da revista online Vírus (
http://www.esquerda.net/virus/) , que na última edição ultrapassou os 10 mil downloads, o Bloco continua a apostar na internet e integra as redes sociais mais utilizadas na internet.

Depois do Youtube (
http://www.youtube.com/lleiria) , Facebook (http://www.facebook.com/) , Hi5 (http://www.hi5.com/friend/p265797297--Bloco_de%20Esquerda--html) , Twitter (http://twitter.com/bloco) e Flickr (http://www.flickr.com/photos/bloco_de_esquerda) , chegou a vez do Myspace (http://www.myspace.com/blocodeesquerda) , onde são publicados vídeos com muito humor e crítica.

A Vírus é a primeira revista política portuguesa publicada exclusivamente online, que celebrou agora um ano e continua a atrair a atenção dos leitores deste portal.

O Bloco quer alargar a presença na internet, aproveitando agora a partilha de opiniões e informação que permitem as redes sociais e promovendo o debate sobre o programa eleitoral no seu próprio portal, meses depois de ter feito o debate entre as moções alternativas para a VI Convenção num blogue criado para o efeito.

A cada rede social corresponde um público diferente e que procura saber o que o Bloco tem para comunicar numa área específica: no Flickr , a galeria de fotos mostra as imagens que fazem os dez anos de história da organização e de outros movimentos sociais; no Twitter, jornalistas e bloggers seguem hora a hora as actualizações do gabinete de imprensa; no Facebook, o grupo do Bloco divulga as actividades e os materiais das campanhas sempre em primeira mão; no Hi5 , os amigos do Bloco recebem também as novidades das iniciativas, em particular as da juventude; e no Youtube estão disponíveis não apenas os vídeos do portal esquerda.net, como também boa parte das intervenções dos deputados, reunidas num canal próprio (
http://www.youtube.com/bloconoparlamento) .

Com a nova entrada do Bloco no Myspace, abre-se um novo canal de divulgação de vídeos produzidos pelo esquerda.net, com uma diferença substancial em relação às reportagens até agora emitidas. São vídeos de curta duração - até um minuto - e que fazem do humor e da crítica uma ferramenta para incomodar os poderes estabelecidos, sendo também publicados no site Blocomotiva (
http://blocomotiva.net/)"

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10 formas de usar o mobile reporting

O Twitter foi usado na Grã-Bretanha para divulgar os resultados de eleições locais.

Protestos em Heatrow foram reportados usando o Twitter e o Flickr.

A notícia da despromoção do Wrexham foi dada por twitt.

A MTV cobriu as eleições americanas em 51 estados recorrendo a jornalistas com telemóveis a produzir vídeo, podcasts e blogues. Veja o resultado.


Uma visita real foi coberta por um grupo de jornalistas em pontos diferentes a publicar em simultâneo no mesmo destino.

Protestos a acompanhar a Tocha Olímpica foram tranmitidos live usando o Qik.

O Liverpool Daily Post usou um telemóvel e o Qik para transmitir live uma conferência de Imprensa.

E muito mais...

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Ataques terroristas em Mumbai; um caso exemplar

A 26 de Novembro de 2008, os ataques terroristas em Mumbai tiveram eco redobrado através da possibilidade instantânea de publicar texto, som, fotos e vídeo a partir de dispositivos móveis. Veja uma breve cronologia.

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O que é o Twitter em 37 segundos

Uma forma divertida de explicar o Twitter em todas as vertentes, incluíndo a jornalística.

Especial atenção aos slides 18, 19, 29 e 30.

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4 formas do jornalista usar o Twitter

Um esquema simples e prático, descrito a partir do slide 13, e com reflexão no 24!

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domingo, 1 de março de 2009

Manual do Twitter para leigos

Uma excelente introdução aos leigos no Twitter, publicado em noticiare.wordpress.com. Fica aqui uma parte substancial do trabalho de Flávia Paluello. O texto completo pode ser consultado aqui.

"Guia de uso do Twitter"
Desde há mais ou menos três meses que o
Twitter está na moda em Portugal e é referido em vários meios de comunicação tradicional como aqui, aqui e aqui.
Muitos novos utilizadores resolveram fazer o registo no site e começar a descobrir do que se trata na prática. Com isso, temos observado alguns erros de principiantes no contacto e relacionamento dentro da rede social e para evitar este tipo de constrangimento aos “novatos” e ajudar a entender como funciona esta nova ferramenta elaborei um rápido guia de utilização.

O que é o Twitter?
É muito mais que somente responder à
questão “O que estás a fazer”. É uma forma de relacionamento que permite a troca de links, partilha de interesses, distribuição de notícias, mecanismo de chat, e também um meio de divulgação dos negócios. O exemplo do hambúrguer da Alberta Marques Fernandes mencionado, entre outros, aqui e aqui, mostra-nos como a nova ferramenta pode ser utilizada de formas polivalentes.
Como utilizar?
Antes de tudo é preciso criar um nome de utilizador no site. Vá ao endereço
http://twitter.com/ e faça o registo. É importante que se coloque fotografia e a morada de um sítio em que as pessoas tenham acesso a um perfil mais elaborado (Facebook, LinkedIn, ou mesmo um blogue). Isto porque muitas pessoas simplesmente ignoram aqueles que não oferecem um mínimo de informação sobre quem são. A falta de informações no perfil de utilizador é, inclusive, uma das práticas mais comuns dos spammers. Por isso, tente ao máximo, evitar ser confundido com um utilizador não correcto. Depois é necessário conhecer como funciona e como as pessoas utilizam o Twitter.

1. Adicionar contactos
O primeiro passo é procurar por amigos, colegas de trabalho, ex-colegas de escola etc. para que possa segui-los. O Twitter funciona exactamente como as outras redes sociais, em que se adiciona amigos e contactos. A única diferença é que tais contactos estão divididos em seguidores (
followers - aqueles que lêem as vossas mensagens) e seguidos (followings - aqueles a que você acompanha as mensagens). Observe também quais os contactos dos seus contactos para que possa adicionar mais pessoas.
Outra maneira interessante de acrescentar contactos é a
lista do TwitterPortugal, sitio da Internet que agrega os utilizadores de Twitter em Portugal registados. Para o registo no TwitterPortugal basta adicionar o contacto. A lista organiza os utilizadores por grupos de interesses, profissionais ou sociais.

2. Bom uso
O bom uso do Twitter consiste no
básico das comunicações digitais para qualquer pessoa. É necessário entender que o Twitter é uma ferramenta de micro-blogging e portanto as regras aplicadas aos blogues também devem ser aplicadas ao Twitter. Afinal somos aquilo que publicamos na Internet. Não queremos proceder mal, nem sermos mal interpretados. Muito menos queremos chatear os nossos contactos, que nos são tão importantes. Por isso, seguimos os seguintes passos:

Conhecer para só depois Publicar

A. Conhecer
Alguns sítios da Internet fornecem informações importantes sobre o que está a ser publicado no Twitter.
O
TwitterPortugal, já mencionado, além da lista com os portugueses que usam o serviço também oferece a compilação das mensagens enviadas pelos portugueses registados.
O
TwitterSearch traz-nos a possibilidade de encontrar todas as mensagens enviadas que contenham uma determinada palavra. Assim como as Hastags facilitam a reunião num único sítio de todas as mensagens com o mesmo assunto. E os sítios Retweetist e Retweetradar nos mostram as mensagens que mais foram reencaminhadas. Já para sabermos quais os termos mais enviados podemos consultar o Tweetmeme, o Twemes, e o Twist entre muitos outros.
Já no que diz respeito aos contactos do Twitter, o
Friendorfollow nos mostra quais dos nossos contactos nos seguem de volta e quais dos nossos seguidores ainda não seguimos. O Qwitter denuncia os nossos seguidores que deixaram de nos seguir e a partir de qual mensagem.
Em termos de rankings podemos consultar o
Tweetstats com muitos gráficos coloridos, o Twitter Grader, o Twerpscan e mais uma vez o TwitterPortugal, nos tops popular, interessados e activos.

B. Publicar
Há que se aprender sobre outras ferramentas que facilitam a utilização do Twitter. São inúmeros programas que nos enviam as mensagens publicadas pelo Twitter em tempo real sem a necessidade de estarmos com o sítio aberto no browser. Alguns exemplos mais utilizados são: o
DestroyTwitter, o Thwirl, e o TweetDeck.
É possível também enviar fotografias, basta apenas utilizar o
Twitpic.com. Assim como também podemos enviar os feeds automáticos para o Twitter com o Twitterfeed. Muitas outras ferramentas podem ser encontradas nesta lista, elaborada por Brian Solis. E muitas outras informações sobre a utilização, sites e ferramentas (neste caso chamadas de app) podem ser conseguidas na Internet. Basta apenas estar disponível para procura-las. Mesmo a própria troca de mensagens solicitando ajuda no Twitter pode trazer soluções para muitas dúvidas.

Epílogo
De qualquer forma para resumir:
O Twitter é uma nova forma de rede social que permite a partilha de ideias, links, opiniões e uma conversa em tempo real.
É fácil de usar mas também muito arriscado para a reputação do utilizador que lhe dá mal uso.
Para não errar basta observar, acompanhar e entender como funciona
Depois faça bom uso do Twitter!"
Flávia Paluello é profissional de relações públicas e possui um blogue sobre comunicação e relações públicas 2.0.

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Onde fica o mobile journalism?

Entre o directo e a recolha de imagens ou sons para edição e montagem posterior.
Entre o branco e o preto, é possível acrescentar outros tons de branco e preto, e adicionar-lhes alguns cinzentos pelo meio.

Um exemplo:
-Posso deslocar meia dúzia de jornalistas para um congresso partidário
-Mas não posso deslocar seis câmaras
-Nem elas têm a mesma liberdade de movimentos
-Posso fazer directos mas estou dependente de condicionalismos técnicos
- mas posso fazer o que o Parlamento Global fez no Congresso do PS. Veja aqui.

Um aparelho como este é um canivete-suiço para o jornalista. Está sempre disponível quando não há outros meios.

Como pode ser usado:
- Individualmente
. Recebe informação de leitores/ ouvintes/ espectadores via Twitter
. Procura as respostas e publica-as (em rodapé em programas de informação, em ticker no site RTP) ou usa-as para produzir peças noticiosas à posteriori.
. Recebe info publicada no Twitter segundo palavras chaves determinadas (PS ou PSD, por exemplo), que pode usar para gerar questões ou para produzir peças noticiosas à posteriori.
. Publica mensagens escritas em tempo real, descrevendo o acontecimento
. Transmite som ou vídeo live para a emissão TV, rádio ou Internet: Pode fazer directos a qualquer momento: numa manifestação popular, num detalhe do interior da campanha
. Regista som ou vídeo para edição posterior
. Regista imagens e publica-as em segundos no site RTP ou directamente para a emissão TV

Em equipa
. Todos publicam os seus textos, imagens, sons e vídeos a partir dos vários locais, gerando uma visão global do que se está a passar, em tempo real, em todos os pontos onde há um jornalista.

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. Permite manter uma agenda sempre actualizada de todas as acções de campanha
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Amaragem no Hudson

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